quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Não quero que seja utopia

Tenho um projeto de iniciação científica na faculdade, cujo título é: Inovações metodológicas no ensino de química para pessoas com deficiência auditiva.
Estava eu pensando no escreveria no meu relatório parcial de iniciação científica, e adivinha o que me veio à mente?

Poxa! é tão bonito e importante o que eu desejo fazer com meu projeto, se 50% dos meus objetivos propostos pudessem ser cumpridos seria de grande valia no âmbito da educação especial em Manaus, em virtude da atual realidade presente nas escolas regulares.

É tudo bonito, há opções de inovações, adaptações e se possível até mesmo certas criações que buscam facilitar o processo de ensino e aprendizagem de química aos alunos com deficiência auditiva no ensino médio, porém temo que seja apenas mais uma opção, mais um projeto...
É necessário que os profissionais de educação abracem esta causa e lutem pelos direitos de alunos que apesar de sua deficiência auditiva possuem grandes potenciais e precisam ser incluídos em qualquer escola regular, porque afinal de contas esses alunos possuem esse direito.

Como sou uma futura professora de química, vou fazer o que estiver ao meu alcance para proporcionar esta inclusão, para transformar as palavras do meu projeto em ações, visando a melhoria na qualidade de ensino, pois eu NÃO QUERO QUE SEJA UTOPIA. Eu acredito!!!!! Fora hipocrisia!!!!
Ensino de química de boa qualidade à todos! É um direito todo seu!

By: Kedma Gaspar


sábado, 30 de janeiro de 2010

Sugestão de leitura



Química na Cabeça




Autor: Alfredo Luis Mateus

Editora: UFMG

Sinopse: Reúne diversas experiências, explicações e fatos interessantes sobre a Química. Mostram mais de perto alguns materiais - água, cristais, plásticos, corantes e pigmentos - e como eles se comportam em diversas situações. As atividades apresentadas ao longo do texto são simples, acessíveis e capazes de criar interesse nos leitores.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ensino De Química Para Deficientes Visuais


O estudo de química

A química ajuda a compreender o mundo que nos rodeia, permitindo tomar consciência do que não pode ser facilmente representado. Assim, a aquisição e compreensão dos conhe
54d
cimentos básicos inerentes a estas disciplinas é de grande importância e a sua omissão traduz uma lacuna na informação e formação do aluno deficiente visual. O seu ensino não terá como objetivo transformar os alunos em cientistas, mas fazer com que compreendam alguns fatos da vida diária.

O estudo da química e outras ciências abre-lhes perspectivas no campo da escolha de profissões. Não há razão para que um deficiente visual não seja capaz de trabalhar num laboratório químico .

Para tal, deve dominar as bases do conhecimento e método científico e há necessidade de equipamento especial, mínimo, bom espaço de laboratório, paciência e autoconfiança. Na realidade da escola em que se trabalha não existirão as condições ideais no laboratório, mas as dificuldades poderão ser diluídas se todos estiverem empenhados.

As condições particulares do aluno devem ser tomadas em consideração e o professor deve saber que vai encontrar:

· experiências e conhecimentos antecipados incompletos (medo de trabalhar com líquidos, fogo, gás, vidro, máquinas, etc.);

· possibilidades de observação diferentes:

· menos motivação das observações e desenvolvimento das técnicas;

· dificuldades na apreciação da quantidade e qualidade dos produtos.

Adaptação de material

Existem muitos trabalhos práticos que podem ser realizados por deficientes visuais no campo da quimica; outros há que é completamente impossível.

A maioria dos problemas criados, na tentativa de fazer trabalhos práticos e demonstração de experiências a alunos deficientes visuais é óbvia. Regra geral, não há ajuda especial, nem aparelhos especiais construídos. Em alternativa, podem fazer-se algumas modificações simples, nos aparelhos normais de laboratório nalguns aspectos básicos.

Uma grande parte das experiências pode ser feita com o mínimo de modificações ou até sem nenhuma. Quando houver necessidade de algum equipamento adaptado para o uso do aluno deficiente visual, deverá ser analisado com ele o tipo de adaptação, a eficácia da mesma, bem como com o resto da turma, para que todos se sintam empenhados no bom funcionamento da aula. como com o resto da turma, para que todos se sintam empenhados no bom funcionamento da aula.

A grafia química braille

A grafia química Braille permite, igualmente, a escrita da representação de:

· átomos ou grupos de átomos que constituem as moléculas;

<
54d
p>· indicação do tipo de ligação entre átomos ou grupos de átomos;

· a escrita de equações químicas que representam reações químicas;

· a explicação da estrutura dos grupos funcionais.

. Diagramas

Os diagramas são uma ajuda inestimável para a compreensão da literatura científica. Estes são cada vez mais usados em Braille e, com materiais acessíveis, podemos obter e utilizar com o aluno deficiente visual representações que permitam a compreensão de determinados conceitos.É um grande auxílio e muitas vezes compensa a impossibilidade de usar o quadro, como ajuda comum visual. Há que ter a certeza de que os diagramas estão bem representados, sem grandes quantidades de informação.

Os alunos têm de ser cuidadosamente introduzidos na técnica de ler diagramas e às vezes alguma ajuda na interpretação dos mesmos é necessária com cada diagrama novo.

Trabalho em grupo

Pequenos grupos de trabalho podem, contudo, ser de grande utilidade para situações difíceis ou impossíveis de "visualizar" a alunos deficientes visuais.

Normalmente, o trabalho experimental aos pares ou em grupos pequenos é vantajoso qua
3095
ndo as dificuldades dos diferentes participantes são clarificadas desde o início e a tentativa de resolução exige colaboração mútua, partilhando idéias e ajudas.

Trabalhando com um colega, o aluno cego pode recordar e confrontar dados, fazer cálculos, tomar notas, enquanto o seu colega se encarrega de tarefas onde ele não pode colaborar.

É importante que, tal como os outros alunos, o aluno cego tenha, no início da aula, a informação escrita dos objetivos do trabalho experimental, do material e substâncias a utilizar, bem como a integração dos conhecimentos teóricos no aspecto prático. Instruções claras, em Braille, devem estar preparadas para o aluno saber como proceder. As dificuldades, por ele encontradas na prática devem ser detectadas e resolvidas.


Conclusão

A realidade escolar que o aluno deficiente visual enfrenta ainda não está adequada para promover sua inclusão. O Brasil se comprometeu a oferecer educação inclusiva pela LDB e pela declaração de Salamanca, porém, essa proposta tem encontrado vários obstáculos, posto que a falta de professores habilitados, a falta de conhecimento da comunidade escolar quanto às possibilidades que esta proposta oferece e a não exigência de preparo profissional para o trabalho com esses alunos, retardam a oferta de

respostas educativas que atendam as necessidades educacionais especiais.

Para efetivar a educação inclusiva nas escolas brasileiras é necessário, além de políticas que garantam a implantação da proposta,a reestruturação das escolas para acomodar e auxiliar os alunos em sua vida escolar, bem como oferecer meios de para que os professores se atualizem e se adaptem à nova forma de trabalho.

Por este trabalho percebe-se que a química não é um empecilho para o ensino à deficientes visuais, porém devemos capacitar os professores para questões possam oferecer um ensino de qualidade.


Perfil do Autor


(Artigonal SC #572691)


Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/ensino-de-quimica-para-deficientes-visuais-572691.html



MINHA OPINIÃO

Sou graduanda de Licenciatura em Química - IFAM, trabalho como monitora em um projeto no qual o público alvo são pessoas com necessidades especiais, e advinha qual é um dos nossos maiores problemas? Isso mesmo, a falta de material adaptado para que todos possam ter acesso a um ensino de qualidade que é um dos nossos objetivos.

É necessário que mais pessoas busquem colaborar, nada é impossível, assim como nada cai do céu, precisamos conquistar, queremos lutar. E por ser uma futura professora eu acredito que posso criar, que posso adaptar e vou fazer o possível para que isso possa acontecer.

Sou a favor da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em escolas regulares do ensino público ou privado.



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os ramos da Química

Química em tópicos

  • Química inorgânica - estuda as substâncias inorgânicas.
  • Química orgânica - estuda as substâncias orgânicas.
  • Química analítica - trata da análise química de produtos.
  • Físico-química - estuda as propriedades químicas e físicas da matéria.
  • Bioquímica - trata dos processos químicos relativos aos seres vivos.
  • Química industrial - estudo de reações com interesse em processos industriais (ver verbetes engenharia química e cálculo de reatores).
  • Química ambiental - estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente.
  • Química medicinal - estudo da aplicação da Química ao planejamento, avaliação e síntese de novos fármacos.
  • Química clínica - estudo e análise da Química e da Bioquímica do ser humano, em seus estados fisiológicos normal ou patológico.
  • Toxicologia - estuda os efeitos adversos das substâncias químicas sobre os organismos.
  • Farmacologia - estuda como as substâncias químicas reagem com os organismos vivos.
  • Química forense - estuda as aplicações das ciências químicas no âmbito judicial e criminal.
  • Petroquímica - trata da obtenção e refinação do petróleo.
  • Minerologia
  • Engenharia Química - ramo da Engenharia dedicado ao projeto e estudo de Indústrias de Processos Químicos.
  • Cálculo de Reatores - ramo da Engenharia Química que estuda o projeto de conjuntos de reatores industriais.
  • Carboquímica - trata de processos envolvendo o carvão mineral.
  • Catálise química - trata de procedimentos que alteram a cinética das reações.
  • Ciência dos materiais - trata da composição, resistência e durabilidade de materiais.
  • Cinética química - trata da velocidade das reações químicas.
  • Combustão - trata das substâncias usadas na produção de energia.
  • Eletroquímica - trata de reações químicas envolvendo energia elétrica.
  • Estequiometria - Estudo quantitativo acerca dos reagentes e produtos de uma reação química.
  • Química Quântica
  • Operações Unitárias - ramo da Engenharia Química que estuda o projeto de equipamentos industriais de transformações físicas (por exemplo, filtração, destilação, cominuição, decantação, aquecimento), em oposição às Conversões Químicas (Cálculo de Reatores).
  • Termoquímica - trata de reações químicas envolvendo energia térmica.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gás no refrigerante

  • Como os gases são colocados nos refrigerantes?
  • O que acontece quando colocamos açúcar ou gelo no refrigerante?
  • Assista o vídeo abaixo e confira as respostas:



Uma boa explicação

  • O gás carbônico é colocado no refrigerante aplicando-se uma grande pressão sobre o líquido. Como a pressão aumentou, a solubilidade do gás torna-se mais elevada possibilitando uma dissolução de uma quantidade muito superior do que uma dissolução ocorrida na pressão atmosférica.
  • O gás é liberado lentamente, a não ser quando há formação de bolhas em que é possível visualizarmos uma grande liberação de gás. Para se formar uma bolha de gás no interior do líquido é necessário afastar as moléculas de água, que interagem fortemente umas com as outras. Há locais visíveis que facilitam a formação de bolhas (parede do copo). Pontos que facilitam a formação de bolhas são chamados sítios de nucleação.
  • Ao colocarmos algo dentro do refrigerante, fornecemos um "empurrão" que a solução supersaturada requer para liberar o gás. Na superfície de cada cristal de açúcar ou grão de areia as bolhas poderão se formar muito mais facilmente e vemos a espuma se formando.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Fique sabendo que...

* A composição da lua é praticamente igual à da Terra (resultado de análises de rochas lunares trazidas pelos astronautas).

* A Argentina tem seu nome variado da prata , cujo elemento é o Argentium(Ag).

* Obtêm-se sabões por saponificação de óleos e gorduras (ésteres com alta massa molecular).

* As armas químicas são usadas desde a primeira guerra mundial e teve grande uso na segunda guerra mundial, pelos nazistas , contra os judeus , nas câmaras de gases.

* O lítio é usado farmacologicamente para tratamento de pacientes maníaco-depressivos. E é levemente tóxico.

* Os elementos da família do carbono constituem 27,7% da crosta de nosso planeta, sendo o silício, o mais encontrado e abundante entre eles, com cerca de 26%.

* O gás oxigênio induz a convulsões como peróxido, superóxido e ozônio.

* As unhas das mãos crescem mais depressa que as dos pés.

* A fórmula química do ozônio é O3.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Introdução à Física Quântica

* 1900 - Max Plank: Teoria das leis de distribuição de energia do espectro normal

* Final do século XIX: A física clássica não consegui explicar alguns fenômenos observados experimentalmente.

* A física quântica estuda pequenas dimensões e o que a caracteriza é a chamada constante de Planck.

h = 6,63x10-34 J.s

h = 4,14x10-15 eV


RADIAÇAO TÉRMICA


* A radiação emitida por um corpo devido a sua temperatura
* Todo corpo emite radiação


* O corpo quente emite radiação porque a taxa de emissão de radiação é maior que a taxa de absorção.


Exemplo: Um bastão de ferro sendo aquecido

* À medida que aumentamos a temperatura, a quantidade de radiação vai aumentando.



* A forma detalhada do espectro da radiação térmica por um corpo, depende de algum modo da composição desse corpo. No entanto, a experiência mostra que existe uym tipo de corpo quente que emite espectros térmicos de caráter universal, chamado de CORPO NEGRO.


* CORPO NEGRO - É um corpo cujas superfícies absorvem toda a radiação térmica incidente sobre ele.